Informações audiovisuais
- CINEMA
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Porto Alegre é considerado um dos maiores polos de produção audiovisual do Brasil e, nos últimos anos, tem se destacado ainda mais com a participação de filmes, programas de televisão e vídeos em vários festivais nacionais e internacionais. A diversidade de produtoras, que têm em comum a qualidade técnica e profissional, abrange uma grande variedade de estilos que caracterizam as peças audiovisuais porto-alegrenses.
Esse mercado é composto não só por diretores cinematográficos, como também por técnicos e profissionais especializados que atendem a todas as áreas necessárias para a realização de uma obra audiovisual. Diante desse cenário e na perspectiva de um aumento da demanda, surgiram, nos anos 2000, programas de formação profissionalizantes vinculados às instituições universitárias com o objetivo de qualificar ainda mais o mercado.
O primeiro filme gaúcho é da década de 1910: O Ranchinho do Sertão, de Eduardo Hirtz. Na década de 1920, a cidade abrigou três realizadores: Carlos Comelli, Eduardo Abelin e E. C. Kerrigan. Nos anos que transcorreram, a história do cinema de Porto Alegre também foi evoluindo e novas produtoras e realizadores surgiram.
Nessa história, um capítulo especial coube a um grupo de jovens que, na falta de recursos, fizeram seus primeiros filmes longas-metragens em Super 8, em meados de 1980, e mais tarde fundaram produtoras pioneiras com a premiada Casa de Cinema de Porto Alegre. O mercado regional cresceu muito, e além desses profissionais experientes que enriqueceram o cenário audiovisual de Porto Alegre, vem surgindo uma nova leva de jovens realizadores, formando uma cadeia produtiva concisa que mantém a tradição da cidade: inovação e versatilidade.
- PUBLICIDADE
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A história da publicidade porto-alegrense é marcada por desafios, inovações e conquistas. Começou com os “corretores de publicidade”, profissionais que eram contratados pelo veículo de comunicação para percorrer as fábricas, lojas e empresas em busca de clientes. Logo as primeiras agências de publicidade começaram a surgir e a profissionalizar o mercado, tornando Porto Alegre uma referência em âmbito nacional nas décadas de 1950 e 60. A criatividade e irreverência também deixaram a sua marca, como em comerciais de varejo que deram fama aos gaúchos nas décadas de 1970 e 80. A inventividade e o humor, em especial, contribuíram para um resultado inesperado: algo inovador estava sendo feito no Sul.
Marcado por uma trajetória de originalidade, o mercado publicitário continua crescendo e surgem novas agências para atender o novo desafio: a internet e o desenvolvimento das redes sociais. Com esse panorama de globalização, a publicidade da capital gaúcha se internacionalizou, aderindo aos novos conceitos e integrando a segmentação de desejos que surgem a cada dia.
Hoje, a publicidade de Porto Alegre é um centro de referência para o mercado nacional. Atenta às transformações tecnológicas e aos avanços da indústria criativa, ela visa sempre a superação para melhor atender as exigências do mercado.
- ANIMAÇÃO
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Devido aos novos rumos que o audiovisual brasileiro tem tomado na última década graças às leis de incentivo, vários setores deste mercado têm aquecido e proporcionado, através da experiência e da realização, a melhora significativa das produções regionais. Dentre as realizações destinadas principalmente para a TV fechada, a animação é tida como a área mais promissora em termos de retorno financeiro. As possibilidades de comercialização de produtos relacionados aos universos ficcionais e a afinidade com o público infantil garantem a popularidade da técnica e, hoje, o desenho animado brasileiro já viaja o mundo ao mesmo tempo em que produtoras internacionais buscam cada vez mais parcerias com nossos profissionais.
A história da animação em solo gaúcho começa em 1947, com a criação do estúdio “Animatographia Filmes” - onde a falta de recursos não era um impedimento para a criatividade: os equipamentos necessários para a produção eram desenvolvidos no próprio local. Um incêndio nos anos 50 destruiu todos os registros e materiais do estúdio, encerrando as atividades da Animatographia.
Os anos passam e, entre artistas importantes para nosso histórico como Nelson França Furtado e Moacyr Flores, surge nos anos 80 um nome que leva a animação gaúcha a outro nível de reconhecimento e originalidade: a Otto Desenhos Animados, fundada por Otto Guerra, que mantém suas atividades até os dias atuais expandindo seu trabalho também para a formação de novos talentos. Nos anos 90, o Laboratório de Desenhos (hoje 2Dlab, com sede no Rio de Janeiro) também surge em solo gaúcho e se mantém com sucesso até hoje.
Em 2010, a hype.cg lança o curta-metragem “Ed”, que chama a atenção para o talento gaúcho em algo não muito destacado por aqui: Animação 3D. Junto dela, outras produtoras encontram espaço neste cenário ao investir em qualidade técnica, na busca pela excelência já traçada pelos pioneiros do ramo no Estado.